Algumas cartas do Tarô, padrão Marselha, aparecem com seus personagens despidos. Estas figuras despidas surgem depois do arcano 13, A Morte e retratam as almas que estão no reino dos mortos.
No arcano 15 vemos as almas penadas sob o jugo do Diabo;
No arcano 17 a alma encontrou sua direção e age orientada pela sua Estrela guia;
No arcano 19 vemos duas almas gêmeas, irmãs, menina e menino, abençoadas pelo Sol;
No arcano 20 vemos as almas despertando e saindo de seus túmulos após o soar da Trombeta do Juízo Final. Elas aguardam por seus Julgamentos.
No arcano 21 vemos a alma feliz, dançando sobre uma mandorla de folhas de louro, cercada dos 4 evangelistas, comemorando a sua entrada no Mundo de Deus.
Após o arcano 13, A Morte, vemos o arcano 14 retratando a Temperança. A Temperança é uma virtude, uma qualidade, um conceito e não um ser vivo, portanto não morre nem vai para o mundo dos mortos. No arcano 16 vemos dois homens em queda de uma torre atingida por um raio divino em sua coroa. Os homens ainda não atingiram o chão e portanto ainda estão vivos e vestidos. No arcano 18, A Lua, não aparece figura humana. As figuras retratadas como angelicais aparecem vestidas, como é o caso do anjo que toca a sua trombeta no arcano 20 e do evangelista Mateus no arcano 21.
No arcano 6, o cupido aparece despido e com asas. Essa é a caracterização tradicional do deus grego do amor desde a Antiguidade, antes do surgimento da iconografia cristã. Por ser uma divindade grega, não se classifica como alma humana.